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A descoberta do Buraco do Ozono

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   Nos anos 70 do século XX, a camada do ozono começou a ser observada numa estação britânica na Antárctida (a British Antarctic Survey Station). Aí, em 1981, o Dr. Joe Farman e a sua equipa fizeram as primeiras medições desta e assim, verificam um acentuado decréscimo da concentração do ozono. Estas medições mostravam 30% da redução na espessura da camada. Voos científicos, levados a cabo pela NASA, sobre a Antárctida, demonstraram que o “buraco” tinha o tamanho dos EUA.



                                       O Buraco do Ozono

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   O Buraco de ozono
não se trata de um verdadeiro buraco, mas sim de uma diminuição da espessura da camada do Ozono.

   Todos os anos, pela Primavera, por cima da Antárctida, este reaparece, tendo as dimensões dos E.U.A. Ao longo do ano, com as mudanças de ventos, o "buraco" enche-se de ozono vindo do restante planeta, o que implica um decréscimo da espessura da camada nos outros locais.

   Causadores desta diminuição

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   Os principais causadores da diminuição da camada do ozono foram inventados em 1930, pelo químico Thomas Midgley Jr: os CFCs. Estes são compostos químicos que se encontram nos gases utilizados nos aparelhos de refrigeração, ares condicionados, espumas, solventes, assim como, nos propulsores de aerossóis (sprays) e na climatização. 
   
   Características dos CFCs:

   Estes compostos não são tóxicos, não são inflamáveis e não reagem com outros componentes químicos.
   Os hidrocarbonetos, parcialmente clorofluorados (HCFC), utilizados para os mesmos fins que os CFCs e o brometo de metilo, proveniente da fumigação dos solos na agricultura e da queima da biomassa são outros dos causadores da diminuição da camada do ozono, mas em menor escala.

Como ocorre a destruição das moléculas de ozono?

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   Quando uma molécula de CFC absorve a radiação UV, na camada do ozono, liberta um átomo de cloro, sendo que cada átomo de cloro pode destruir 10000 moléculas de ozono.
   As erupções vulcânicas favorecem as reacções entre o cloro e o ozono, pois libertam gases que permitem que estas se produzam com mais rapidez.
  
Estima-se que os CFCs libertados demoram 10 a 15 anos a destruir a camada do ozono.

Consequências



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    Os raios ultravioletas ao atingirem a superfície da terra:

 
- Destroem as proteínas e ADN;

- Afectam o sistema imunológico diminuindo a resistência humana a doenças como herpes e o próprio cancro, causando também problemas oftalmológicos, como cataratas, enfraquecimento da visãoe irritação dos olhos;

- Causam perturbações respiratórias nas crianças, idosos e asmáticos;

- Provocam um atraso nas estações, bem como, quebras nas cadeias alimentares;


- Provocam danos nos peixes e no plâncton de que se alimentam;

- Diminuem, consequentemente, os produtos no mar;

- Diminuem a flora (as radiações UV tem um efeito esterilizante, sobre as plantas) afectando toda a biosfera;

- Diminuem a produção de culturas, como milho, arroz e trigo;

- Diminuem os produtos alimentares sobre a Terra;

- Contribuem para o aumento do efeito de estufa (aquecimento global);

- Contribuem para o aumento da temperatura;

- Diminuem a produção florestal de muitas espécies, de árvores, sensíveis às radiações UV;

- Aumentam os níveis de ozono troposférico;

- Provocam, consequentemente, o degelo dos calotes polares;

- Degradação dos materiais de construção.




A influência do buraco

do ozono sobre o clima

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   Qualquer alteração na camada de ozono pode modificar drasticamente o clima. A camada mantém o calor, com a sua diminuição o ar arrefece mudando por completo os padrões globais do vento, tudo isto se reflecte numa alteração do clima o que por sua vez irá afectar toda a Vida do planeta Terra.




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